19 de agosto, 2017

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Reitor do Santuário de Fátima lembrou Francisco e Jacinta Marto como “modelo de Santidade”

Pe. Carlos Cabecinhas presidiu à celebração desta manhã na Basílica da Santíssima Trindade

 

O reitor do Santuário de Fátima, o Pe. Carlos Cabecinhas, presidiu esta manhã à missa votiva dos Santos Francisco e Jacinta Marto, na Basílica da Santíssima Trindade.

No dia em que se evoca a quarta aparição de Nossa Senhora, nos Valinhos, o Pe. Carlos Cabecinhas apresentou os dois “pequenos pastores” como “modelo de Santidade” e convidou os peregrinos a seguir o seu exemplo.

“A celebração dos Santos Francisco e Jacinta Marto é um estímulo renovado a contemplarmos estas duas “Candeias que Deus acendeu”, na bela expressão do Papa São João Paulo II, e a colhermos das suas tão breves vidas o exemplo da santidade a que somos chamados. Eles são as crianças que Jesus Cristo põe hoje diante de nós como “os maiores no reino dos Céus”, como os modelos a imitar, como aqueles que, pelo seu exemplo, podem iluminar os nossos caminhos e conduzir-nos a Cristo”, lembrou o reitor.

Os “pequenos pastores”, que a 19 de agosto de 1917 viram Nossa Senhora, viviam uma “vida simples, mas vivida com heroicidade; uma vida de crianças daquelas idades, mas completamente centrada em Deus”.

“O que encontramos, no testemunho das suas vidas, é uma preocupação constante de viverem em contínua entrega e doação de si mesmos: a Deus e, consequentemente, aos outros. O exemplo das suas vidas desafia-nos a, também nós escutarmos atentamente a voz de Deus, que nos fala na Sua Palavra”.

O reitor do Santuário de Fátima disse que “no Francisco e na Jacinta encontramos o exemplo de uma vida intensa de oração”.

“Na aparição de agosto, que hoje evocamos, Nossa Senhora lança um apelo insistente à oração: «Rezai, rezai muito». Este apelo retoma a exortação do Anjo, na segunda aparição no ano anterior: «Que fazeis? Orai! Orai muito!». A exortação insistente à oração é um dos traços mais característicos da mensagem de Fátima”, relembrou.

O Pe. Carlos Cabecinhas afirmou que este pedido de Nossa Senhora “marca o ritmo dos seus dias, sobretudo o pequeno Francisco, que se afastava de todos para rezar, e cujo grande desejo era consolar a Deus, mostra-nos o lugar fundamental da oração na nossa relação com Deus e na nossa vida cristã”.

“No Francisco e na Jacinta encontramos o exemplo da atitude de atenção aos outros e às suas necessidades. A pequena Jacinta vive a preocupação constante da salvação dos pecadores e não perde uma ocasião de ajudar os outros, nomeadamente os mais pobres. Deste modo, mostra-nos que não há verdadeiro amor a Deus que não passe necessariamente pelo amor aos irmãos”.

A evocação da quarta aparição de Nossa Senhora nos Valinhos prossegue pelas 14h30 com a oração do terço nos Valinhos. O ponto de encontro é junto à Casa da Lúcia na pequena aldeia de Aljustrel.

A 19 de Agosto de 1917, Nossa Senhora apareceu nos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13 as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém para interrogatório.

No Domingo seguinte, 19 de Agosto, a Virgem apareceu-lhes nos Valinhos e pediu-lhes que continuassem a ir à Cova da Iria no dia 13 e que rezassem o terço todos os dias.

«Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas», disse Nossa Senhora. 

O monumento celebrativo desta aparição foi construído a expensas dos católicos húngaros e inaugurado a 12 de Agosto de 1956. A branca imagem de Nossa Senhora de Fátima é obra da escultora Maria Amélia Carvalheira da Silva.

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